# Gente do Bem: O Mundo precisa de "Gente do Bem" como o Bismark!!

06 fevereiro 2015

Meu nome é Bismark Aguiar, nasci em Manaus – AM , Brasil, venho de uma família de pessoas ligadas ao esporte, principalmente futebol e música, meus pais são músicos, minha mãe e minha irmã são cantoras, meus tios e primos jogaram futebol profissional. 
Comecei a jogar futebol aos 11 anos, aos 12 fui federado, me profissionalizei em 1988 e só parei aos 39, minha trajetória começou em Manaus, passou por Recife, São Paulo, Goiás e depois Portugal, joguei futebol profissional durante 20 anos e apesar de não ter atuado por equipes “grandes” do Brasil e de Portugal, tenho muito orgulho da minha carreira, a vida de um jogador de futebol não é só  o glamour que vemos na imprensa, é uma vida de muito sacrifício, mas um sacrifício que vale a pena, principalmente quando você faz aquilo que gosta. Tive a felicidade de conquistar alguns títulos e me sinto orgulhoso em ter meu trabalho reconhecido em TODOS os clubes por onde passei. Tive o privilégio de conhecer pessoas de várias nacionalidades, culturas diferentes que me ajudaram muito a crescer como pessoa. Quando comecei a jogar profissionalmente em 1988 não imaginava como seria o final da carreira e nem quanto tempo duraria, em 2007 foi meu último ano como profissional de futebol, não vou dizer que foi uma decisão fácil, mas sabia que se tomasse essa decisão ia ter o apoio de pessoas que me eram próximas, não é fácil você criar uma rotina de vários anos e de uma hora para a outra mudar, em qualquer profissão é difícil, imagina você acordar e não saber exatamente o que fazer,  ver os amigos indo para os treinamentos e você sem ter o que fazer. E como o futebol me deu algumas amizades  tive a ajuda de pessoas para uma nova etapa da minha vida, mas para isso eu tinha que me concentrar em outra atividade totalmente diferente do que havia feito durante toda minha vida, fui trabalhar em um grupo de empresas em entre elas haviam as empresas de construção, o dono das empresas me deixou à vontade para iniciar e me deu as funções que gostaria que eu exercesse;  Fui ser apontador em uma obra que já estava em fase final de construção, eram 3 blocos de apartamentos que ficavam próximos a minha casa, minha função maior era tomar conta do pessoal e cuidar da folha de ponto, também pedia material que estava em falta e dispensava ferramentas para os trabalhadores. Algumas pessoas que me conheciam do futebol achavam estranho eu estar em uma profissão que não tinha nada a ver com o futebol,  ainda mais sabendo que eu era muito ligado ao clube da cidade e tinha um diploma de treinador, uns desconfiavam e outros ( a maioria ) me ajudaram muito nessa transição e tudo ficou mais fácil porque o presidente da empresa e um diretor já haviam jogado futebol e foram dirigentes do clube aonde joguei.
Depois de 4 anos na empresa e 2 obras resolvi sair e arriscar um período na Suíça, as coisas não deram certo e retornei  a Portugal e para a mesma empresa, mas foi por pouco tempo, meu pensamento já estava no Brasil, a crise em Portugal estava aumentando e a situação estava cada vez pior. No Brasil vim para trabalhar com um tio que tinha um grupo de treinamento na praia, eu já havia visto em umas reportagens e em viagens pelo Brasil de férias sobre esse tipo de atividade, mas como o tipo de treinamento que se fazia era diferente do que pretendia resolvi montar o meu próprio local de treino. O treinamento que faço é totalmente feito em função do futebol, são estações em circuito montadas na areia da praia onde todos fazem o mesmo circuito mudando apenas a intensidade e claro, evitando algum movimento para quem tem certas limitações, por fora existe sempre um mini circuito para os trabalhos técnicos, com os pés para os homens e com as mãos para as mulheres, algumas mulheres fazem com os pés também. No inicio não foi fácil porque tinham poucos participantes, havia dias que não aparecia ninguém para os treinos, hoje em dia Graças à Deus é um sucesso, fazemos os treinamentos de segunda a sexta feira sempre no horário noturno, além das pessoas que treinam vai muita gente apenas para olhar e conviver.
A readaptação ao Brasil não é muito fácil, quando vimos de férias não reparamos muito mas quando estamos vivendo o dia a dia é totalmente diferente, aqui em casa são duas culturas diferentes, minha esposa é portuguesa e eu brasileiro, eu tenho mais tolerância com certas coisas e ela não consegue entender certas atitudes das pessoas, principalmente em relação a educação. Algumas atitudes realmente chocam quem vem de uma outra cultura, como lixo jogado nas ruas, esgoto a céu aberto, ruas cheias de buracos, carros todos enferrujados andando pelas ruas e a principal de todas, que choca a todos, a violência, esse é o medo maior de quem vive no Brasil, seja em que lugar for, cidade grande ou pequena, capital ou interior.
Estamos casados desde 1995, no dia 10 de junho ( dia do meu aniversário ) completaremos 20 anos de casados, 3 países, dezenas de cidades mas sempre unidos para enfrentar todo tipo de obstáculo e para aproveitar o que a vida tem de bom para nos oferecer, hoje estamos aqui olhando para o mar, com o calor cozinhando os miolos, amanhã poderemos estar olhando um monte de neve da nossa janela, nunca sabemos o que a vida nos reserva, apenas pedimos saúde, paz e amigos de verdade.









Meu amigo muito obrigada por partilhar a sua vida connosco, uma vida tão rica e cheia de experiências! Você é uma inspiração e uma prova viva de determinação e força... Você é "Gente do Bem" que só agrega coisas boas nesta vida e no mundo!!! Desejo  à vocês toda felicidade e muito sucesso...
Vou deixara aqui o link da página do Bismark click aqui.

Gente do Bem...






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